Melhor uma cadeia lotada ou uma população correndo riscos nas ruas? É claro que, nenhuma das alternativas é adequada, porém, com a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o não cumprimento da prisão em segunda instância, nos resta escolher a primeira alternativa.
Afinal, quem deve pagar pelos crimes são os próprios criminosos e não a população que ficará a mercê da liberdade de quase 5.000 criminosos de diferentes tipos. É por isso que o Grupo VOTO enumerou as 5 PRINCIPAIS RAZÕES PARA REPUDIAR A DECISÃO DO STF, em apoio aos milhares de brasileiros que estão apreensivos e aos parlamentares que não concordam com a decisão do STF e que, prometem trancar a pauta até a lei ser votada na Câmara dos Deputados.
Confira a seguir cada uma das razões para repudiarmos a decisão do STF:
Para conseguir a soltura, é preciso que o criminoso que foi preso em segunda instância, entre com o pedido e, para isso, deverá pagar um advogado. Sem contar que, prender autores de corrupção, por exemplo, em flagrante é ainda mais difícil. Por isso, a dificuldade do cumprimento da pena para esses bandidos.
O STF defendeu a decisão usando a Constituição como escudo. Porém, isso só mostra o quanto o Código Penal está atrasado no país, já que ele é parte da Constituição Brasileira, firmada há mais de 30 anos, em 1988. Uma PEC, neste caso, é a melhor alternativa para que haja uma atualização das penas, quando observada a realidade atual do país.
Na quarta-feira (06), o Senado, representado pelo senador Lasier Martins, preparou uma carta com 41 assinaturas da casa defendendo a prisão em segunda instância, que foi entregue ao presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
Pesquisa realizada pelo Instituto Realtime Big Data no sábado (09) registrou que 56% dos entrevistados discordam da decisão do STF. O instituto perguntou: “Você concorda com a decisão do STF de que alguém só pode ser preso após o trânsito em julgado do seu processo?” Dos entrevistados, 56% discordaram, 28% concordaram e 18% preferiram não opinar.
De acordo com o Conselho Nacional de Justiça 4.895 bandidos podem ser soltos com a decisão. Esse é o número de pessoas que tiveram mandados de prisão expedidos pelo segundo grau (Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justiça). Ou seja, é inadmissível que pessoas de bem estejam à mercê da grande quantidade de criminosos soltos na rua novamente.