Em viagem a Portugal, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reforçou a necessidade de os deputados votarem com rapidez o projeto de lei do teto salarial.
A declaração foi feita em resposta à polêmica com a ministra Luislinda Valois (Direitos Humanos), que havia pedido ao governo autorização para acumular o salário da pasta com os vencimentos de desembargadora aposentada, totalizando R$ 61,4 mil -e ultrapassando assim o teto constitucional de R$ R$ 33,7.
“Eles vão votar o projeto durante o mês de novembro, se Deus quiser. Vai ficar claro o que está dentro da lei e o que não está. Acho que a lei é importante”, disse.
Em Lisboa para participar do 4º Seminário Internacional de Direito do Trabalho, que tem como um dos organizadores o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, Maia também comentou uma possível candidatura do ministro Henrique Meirelles (Fazenda) à Presidência.
“O ministro Meirelles é um grande quadro. Sendo vencedor das eleições, tenho certeza que em quatro anos ele vai entregar o Brasil melhor do que recebeu. Se for o candidato vencedor, ele será um bom presidente. Não tenho dúvida alguma”, afirmou.
O presidente da Câmara aproveitou ainda para falar de seus próprios planos para 2018.
“Sou candidato a deputado federal. Acho que eu ajudo bastante na Câmara e posso continuar ajudando”, disse, negando que tenha a intenção de concorrer ao governo do Estado do Rio.
Portugal é a última parada da viagem internacional da delegação parlamentar comandada por Maia, que passou também por Israel e pela Itália.
O grupo, composto por Baleia Rossi (PMDB-SP), Marcos Montes (PSD-MG), José Rocha (PR-BA), Alexandre Baldy (PODE-GO), Benito Gama (PTB-BA), Cleber Verde (PRB-MA), Heráclito Fortes (PSB-PI), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Rubens Bueno (PPS-PR), tem agenda livre neste sábado na capital portuguesa. Com informações da Folhapress.