Governo de São Paulo busca acelerar a competitividade, dizem Secretários de Estado

Idealizado pelo Grupo VOTO, o Fórum São Paulo Global, Especial Brasil de Ideias, promoveu nesta manhã de segunda-feira (27/02) um importante e profundo debate no Palácio Tangará com a presença do Governador de SP, Tarcísio de Freitas, e de Secretários de Estado de áreas estratégicas.

Os convidados conversaram com empresários da RV ÍMOLA e do Grupo Ferrero, porta-vozes de marcas líderes de mercado, sobre o futuro, em âmbito global, do estado que é carro-chefe do Brasil.

“Queremos diminuir o Estado”

Assim falou Caio Mario Paes de Andrade, Secretário de Gestão e Governo Digital de São Paulo, na sua participação no painel “Inovação e Infraestrutura para Atrair Novos Investimentos”. 

Primeiro a discursar, Caio Mario sublinhou temas prementes e caros para uma política mais desenvolvimentista e inclusiva, a exemplo da digitalização de serviços e departamentos, como o Poupatempo e o Detran/SP. De forma a viabilizar este investimento, o Secretário lembrou que, hoje, São Paulo conta com um patrimônio de 35 mil imóveis, cuja venda precisa ser trabalhada com mais agilidade.

Para o Secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, a desestatização de órgãos como a SEMAE e a SABESP também é uma pauta urgente. Segundo ele, é necessário  trazer o privado para ser criativo nas soluções, deixando o estado mais eficiente. Para isso, é necessário, também, diminuir a burocracia do Estado, o que se dará com a melhoria de fluxos e processos.

Uma vez que somente o Estado de São Paulo já contribui com 30% do PIB brasileiro, a questão da reforma tributária não demorou em surgir entre os convidados, porta-vozes de marcas líderes do mercado. Para Benini, a reforma só trará benefício para a sociedade se se tratar de uma “proposta que desonere o investimento, pois, quando fazemos isso, ajudamos a diminuir o custo Brasil de infraestrutura”. 

Na esteira dos tópicos debatidos, estiveram a concessão de rodovias, as melhorias na mobilidade urbana, os cuidados com a educação e a necessidade de dar condições para o programa de telemedicina — tudo visando a uma adequação crescente às demandas ESG.