Falar sobre a história da VOTO é, inevitavelmente, falar sobre legado. Um legado que se confunde com a minha própria trajetória e que nasceu do olhar visionário da minha mãe, ainda muito jovem, no Rio Grande do Sul. À época trabalhando na Assembleia Legislativa, ela idealizou — ao lado de dois sócios — um veículo de comunicação que fosse capaz de retratar a política sob uma nova perspectiva: construtiva, propositiva e comprometida com o futuro do país.
Naquele cenário, marcado pela ausência de espaços que valorizassem a boa política e dessem voz a líderes públicos comprometidos com o bem comum, surgia a VOTO. Liderada por uma mulher jovem, determinada e à frente de seu tempo, a fundação da empresa foi um marco para o Estado — e, mais tarde, para o Brasil.
Lembro com nitidez do primeiro evento de lançamento da revista, ainda na edição número um. Um encontro para cerca de 300 pessoas, em Porto Alegre, realizado antes mesmo da VOTO existir formalmente como empresa estruturada. Naquela noite, minha mãe celebrava não só o nascimento de um projeto, mas a presença de figuras que acreditaram desde o início na proposta — como o então governador Germano Rigotto.
Hoje, duas décadas depois, seguimos enfrentando com coragem os desafios de produzir grandes eventos, conectar lideranças e construir pontes entre o público e o privado. Mas foi naquele momento inaugural, com a força de uma mulher que sonhou alto, que a VOTO deu seu primeiro passo em direção ao que é hoje: uma das principais plataformas de interlocução política e empresarial do país.
Laura Regenin | Sócia do Grupo VOTO