O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que a arma apontada contra a vice-presidente Cristina Kirchner estava carregada com cinco balas, foi engatilhada, mas não disparou. Kirchner foi alvo de um atentado na noite de quinta-feira (1) em frente à sua casa, local que tem ocorrido vigílias de apoiadores e opositores nas duas últimas semanas.
O ataque foi cometido por um brasileiro motorista de aplicativo, radicado em Buenos Aires. De acordo com informações do jornal argentino Clarín, a polícia encontrou, nesta manhã, mais de 100 balas na casa dele. O crime foi classificado como “tentativa de homicídio”.
O vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, lamentou o ocorrido:
“Qualquer episódio de violência é péssimo. Eu acredito que seja uma questão interna da Argentina, que vive um momento muito difícil”, afirmou em entrevista à CNN.
Argentino, o papa Francisco ligou e enviou uma mensagem de solidariedade para Kirchner. “Rezo para que a harmonia social e o respeito aos valores democráticos sempre prevaleçam na amada Argentina, contra todo tipo de violência e agressão”, dizia o texto.