Por uma esmagadora maioria, a população chilena rejeitou a proposta de nova Constituição no país, em plebiscito realizado neste domingo (4). Com 99,99% das urnas apuradas, os eleitores chilenos votaram 61,86% contra o novo texto, e apenas 38,14% foram favoráveis.
Essa é a primeira votação obrigatória no Chile desde 2012.
A proposta enviada para votação pelo governo de Gabriel Boric incluía algumas questões polêmicas que dividia o país, como como legalização aborto, reformas trabalhista e sindical e, defesa ambiental e mudança na lei previdenciária.
Com o resultado, continua válida a Constituição em vigor desde a época da ditadura de Augusto Pinochet, que sofreu poucas alterações desde 1980.