A B3 passou a ser uma das maiores no mercado de ações se tornando rival da Nasdaq
As companhias de tecnologia ganharam destaque na bolsa de valores brasileira. Com a pandemia da Covid-19 e o isolamento social, os negócios digitais expandiram em todo o mundo e os investidores começaram a olhar para as ações de empresas de tecnologia.
A B3 passou a ser uma das maiores corporações que oferecem infraestrutura e tecnologia para o mercado financeiro em todo o mundo, chegando a competir com a gigante Nasdaq. Em menos de quatro meses as empresas do segmento captaram mais de R$ 10,5 bilhões de reais com ofertas públicas iniciais (IPOs) ou com a venda de lotes suplementares de ações. O valor somado já é mais do que o dobro do registrado por todos os empreendimentos de tecnologia na história, listadas na bolsa até então.
Esse valor corresponde às ofertas públicas iniciais de startups e empresas, entre e elas Bemobi, Enjoei, Intelbras, Méliuz, Mobly, Mosaico, Neogrid e Westwing, além da oferta suplementar de venda de ações da Locaweb, que teve uma das maiores valorizações do ano — 588%.
Outras companhias também tiveram altas expressivas no valor dos papéis, tais como a Enjoei (63%), a Méliuz (197%) e a Neogrid (77%).
Como não existe uma regra para o mercado de ações, as estreantes mais recentes na B3 — Mobly, Mosaico , Intelbras, WestWing e Bemobi —, ainda estão com resultados pouco expressivos.
O valor captado pelas empresas de tecnologia com IPOs na B3, apenas em 2021, foi de 5,5 bilhões de reais — 55% a mais do que nos IPOs de 2020 —, que somaram 3,5 bilhões de reais.
Com informações da Revista Exame
Foto: Reprodução/Instagram Méliuz