A primeira-dama Janja da Silva participou de uma comitiva com ministros que visitou o Vale do Taquari na última quinta-feira. A região do Rio Grande do Sul foi a mais atingida pelas enchentes que vitimaram, pelo menos, 50 pessoas. A viagem tinha como objetivo debater ações de reconstrução das cidades afetadas e anunciar estratégias de ajuda, que aconteceu durante uma entrevista coletiva.
Entre as medidas estão a implantação de um escritório na Caixa Econômica Federal, em Lajeado, a fim de agilizar a reconstrução dos municípios e o investimento para recuperação do acervo de bibliotecas públicas. A comitiva também informou que o prazo de execução dos projetos da Lei Paulo Gustavo, de incentivo à cultura, será prorrogado.
Além de Janja, a equipe do governo federal foi composta pelos ministros Paulo Pimenta, da Comunicação, Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Waldez Góes, do Desenvolvimento Regional, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário. A primeira-dama e os ministros sobrevoaram as cidades da região e foram recebidos pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não acompanhou a agenda por conta de uma cirurgia no quadril que está sendo realizada nesta sexta-feira. A viagem estava inicialmente marcada para acontecer na quarta-feira (27), mas foi adiada para que Janja pudesse acompanhar a comitiva dos ministros.
O gesto foi visto como uma tentativa de melhorar a imagem do governo e da primeira-dama no Rio Grande do Sul. Lula recebeu questionamentos por não visitar o local das tragédias no início do mês para comparecer à reunião do G20, na índia. Nessa viagem, Janja publicou um vídeo no local dizendo que estava prestes a “sair dançando” e foi alvo de críticas pelo comportamento enquanto as cidades da região entram em estado de calamidade. O vídeo foi apagado horas depois.
Ontem, a primeira-dama passou o dia visitando famílias e casas destruídas pela enchente, e entregou cestas básicas.