Um total de 13.265.460 milhões de doses da vacina contra a covid-19 devem ser entregues ao Ministério da Saúde nas duas últimas semanas de julho, informou a farmacêutica americana Pfizer. A vacina é produzida em parceria com a BioNTech.
De acordo com a farmacêutica, os lotes da vacina serão enviados a partir desta terça-feira (20) ao Brasil em 13 voos, que irão sair de Miami e vão até o Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP).
Após a chegada no aeroporto, os imunizantes serão enviados para o centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP). Somados aos lotes anteriores, serão mais de 30 milhões de doses entregues ao governo federal no primeiro semestre deste ano.
A previsão da farmacêutica é que a operação no aeroporto de Viracopos se intensifique entre os meses de agosto e setembro, já que devem chegar quase 70 milhões de doses ao país. A farmacêutica diz que vai cumprir o cronograma de entrega total até o final de 2021.
O segundo contrato, assinado em 14 de maio, prevê a entrega de mais 100 milhões de doses entre outubro e dezembro, totalizando 200 milhões de doses de vacina Pfizer/BioNTech ao Brasil.
Armazenamento das vacinas
No fim de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou novas condições de conservação e armazenamento para a vacina da Pfizer, que agora pode ser mantida em temperatura controlada entre 2ºC e 8ºC por até 31 dias. A orientação anterior era de cinco dias.
Antes da liberação dos frascos para a vacinação, as doses da Pfizer precisavam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Tais condições não permitiam que a vacina fosse enviada para municípios distantes mais que 2h30 da capital do estado.