O setor de biocombustíveis no Brasil atravessa uma fase de expansão significativa, impulsionada por marcos regulatórios recentes e investimentos robustos.
➡️ Cenário atual:
Em 2024, a produção de biodiesel atingiu 9,07 milhões de m³, alta de 20,4% em relação ao ano anterior, segundo a ANP. O crescimento foi estimulado pela elevação da mistura obrigatória no diesel para 14% (B14), em vigor desde março.
O etanol também apresentou desempenho expressivo, com 35,4 bilhões de litros produzidos — aumento de 15,5%. A região Sudeste liderou com 48,5% da produção nacional.
No entanto, o cenário regulatório ainda impõe desafios. Apesar da aprovação da Lei do Combustível do Futuro (Lei nº 14.993/2024), que prevê R$ 260 bilhões em investimentos até 2037, a regulamentação efetiva ainda está em andamento. Consultorias apontam que a incerteza regulatória segue afetando decisões estratégicas.
➡️ Nesse contexto, lideranças políticas são chave.
Jerônimo Goergen, reconduzido à presidência da ACEBRA para o biênio 2025-2027, tem sido peça central na articulação entre o setor produtivo e o governo, defendendo políticas públicas voltadas à inovação, segurança jurídica e sustentabilidade. Por isto, ele é o convidado da edição de hoje de um jantar fechado Grupo VOTO em parceria com o Mêntore, com lideranças do Agro.
“Nosso objetivo é defender os interesses do setor e buscar segurança jurídica, garantindo condições mais justas para a atuação no mercado”, afirma Goergen.
Esse cenário de avanços e entraves reforça a importância de uma interlocução qualificada entre empresas, governo e sociedade. O setor de biocombustíveis tem potencial para liderar a transição energética e o engajamento político será decisivo para tornar isso realidade.
Fontes: Governo Federal, Ministério de Minas e Energia, Correio do Povo, ACEBRA, BiodieselBR, UDOP.