Por nota, diversas entidades empresariais demonstraram repúdio à decisão do ministro Alexandre de Moraes e defendendo a liberdade de expressão.
Na terça-feira (23), a PF fez buscas e apreensões contra um grupo de empresários que trataram da possibilidade de um golpe em caso de derrota de Jair Bolsonaro nas eleições.
A Fiesp emitiu nota “na defesa do Estado Democrático de Direito feita pela Fiesp e outras entidades, está implícita, obviamente, a defesa de todos os seus pilares, o que inclui a liberdade de expressão e de opinião e imprensa livre”. Afirma ainda que “esses são valores inegociáveis”.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs) também se manifestou criticando a operação, afirmando que “antes de tudo, os empreendedores são cidadãos e eleitores”. Também no RS, a Federasul destacou que a liberdade de pensamento e de expressão são “essenciais para a existência de uma sociedade democrática”.
O Fórum Empresarial da Bahia expressou preocupação com a decisão e “o ambiente institucional do país e o clima de exaltação dos ânimos que pode se estabelecer no atual período pré-eleitoral”.
Outras entidades, de diversos outros estados, também se manifestaram contra a operação, como o Instituto de Estudos Empresariais e a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil. Em Santa Catarina, mais de 100 entidades assinaram uma nota de repúdio.