Mesmo com a nova regra para parcelamento de faturas, que facilita a redução dos juros, a inadimplência cresceu e passou de 34,4% para 39,6% em agosto. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC).
A nova regra do rotativo, que passou a valer em abril, exige que o consumidor faça o pagamento do valor mínimo de 15% da fatura e depois rolar a dívida por até 30 dias, quando irá quitar o restante ou parcelar novamente em outra linha de crédito.
Anteriormente, o valor mínimo podia ser pago diversas vezes, mas esta prática acumulava mais juros. O aumento do número de pessoas que deixaram de pagar até o mínimo contrariou a projeção dos economistas, já que cresceu nas duas últimas leituras que o BC fez, já valendo a nova regra.
O relatório do BC também apontou que, em agosto, 60% do valor das faturas concentrou-se no rotativo não regular – que atrasaram parcelas ou não pagaram o valor mínimo – e somou R$ 20,6 bilhões. Para estes, os juros continuaram acima de 500% ao ano.
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