Nova York dispensa uso de máscaras entre vacinados

O Estado de Nova York irá adotar a liberação do uso de máscaras entre as pessoas que estão imunizadas contra a Covid-19. O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Andrew Cuomo, e a recomendação já foi publicada, em 13 de maio, pelo Centro de Controle e Prevenção (CDC) de Nova York.

Effective Wednesday, NYS will adopt the CDC's new mask & social distancing guidance for vaccinated people.

Unvaccinated people should continue to wear a mask.

Masks will still be required on public transit, in schools & some communal settings. Private venues may require masks.

— Archive: Governor Andrew Cuomo (@NYGovCuomo) May 17, 2021

“Tradução livre: Valendo a partir de quarta-feira, o Estado de Nova York vai adotar a nova diretriz de uso de máscaras e distanciamento social para pessoas vacinadas.

Pessoas que ainda não foram vacinadas devem continuar a usar a máscara.

As máscaras ainda serão exigidas no transporte público, em escolas e alguns ambientes comunitários. Estabelecimentos privados podem exigir máscaras.”

De acordo com a recomendação da CDC, a medida vale para aqueles que estão plenamente vacinados, ou seja, receberam, há pelo menos 2 semanas, a 2ª dose de uma vacina de aplicação dupla, como a da Pfizer e da Moderna. O intervalo de tempo também vale para aqueles que foram vacinados com imunizante de dose única, como a da Johnson & Johnson.

Segundo as autoridades de saúde dos Estados Unidos, evidências sugerem que as pessoas totalmente vacinadas têm menos probabilidade de ter infecção assintomática ou transmitir o coronavírus a outras pessoas. Porém, o tempo de proteção da vacina e a imunidade às variantes, no entanto, ainda estão sendo investigados.

Nos Estados Unidos, até o momento, 63% dos adultos americanos receberam pelo menos uma dose das três vacinas disponíveis para aplicação. Em 12 dos 50 Estados, o número chega a 70%.

O presidente dos EUA, Joe Biden, colocou o dia 4 de julho como meta para volta à normalidade no país. Biden quer que a celebração do Dia da Independência se torne o marco da virada de página na pandemia. Para isso, a Casa Branca pretende vacinar 70% dos adultos com pelo menos uma dose de vacina.