Em pronunciamento à imprensa, o presidente da República, Michel Temer, pregou a unificação da população e o fim dos muros que impedem o crescimento do País. A declaração ocorreu após a Câmara dos Deputados rejeitar a autorização para abertura de processo criminal contra Temer.
“É preciso acabar com os muros que nos separam e nos tornam menores. É hora de atravessarmos juntos a ponte que nos conduzirá ao grande futuro que o Brasil merece”, afirmou o presidente, ao reforçar o desejo de dedicar-se à formação de um País melhor e mais justo para todos os brasileiros.
Durante o pronunciamento, Temer destacou que continuará a apresentação de reformas até o fim do seu governo, em 31 de dezembro de 2018. “Devemos todos (…) nos dedicar a fazer um Brasil cada vez melhor. E eu reitero, juntamente com minha equipe de governo, farei isso a cada minuto, a cada instante, até o fim do meu mandato”, ressaltou.
Para o presidente, os recentes índices econômicos positivos, como o saldo positivo na geração de empregos, a queda da inflação, a redução da taxa Selic e os recordes na agricultura são fruto de um “trabalho árduo, do diálogo com o Congresso, da aliança entre empregados e empregadores”.
“Posso hoje assegurar, com o apoio que a Câmara dos Deputados acabou nos dando, faremos todas as demais reformas estruturantes que o País necessita “, disse o presidente. “É urgente colocar o País nos trilhos do crescimento, da geração de empregos, da modernização e da justiça social”, ressaltou.
Votação
Por 263 votos sim e 227 não, com duas abstenções, a Câmara dos Deputados rejeitou a autorização para o Supremo Tribunal Federal (STF) abrir processo criminal contra o presidente da República, Michel Temer. A maioria absoluta dos deputados seguiu o relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendou a rejeição do pedido por falta de provas.
“Diante dessa eloquente decisão, posso dizer que agora seguiremos em frente com as ações necessárias para concluir o trabalho que meu governo começou há pouco mais de um ano. Estamos retirando o Brasil da mais grave crise econômica de nossa história”, ponderou Temer.
Foto: Beto Barata/PR